A saúde e a tecnologia estão se tornando grandes aliadas no que diz respeito às pesquisas e novas formas de intervenção. Embora os agendamentos de consulta pela internet e a explicação de um caso por meio de tablets já pareçam um avanço, a parte “high tech” dos médicos já está bem mais avançada.
Um bom exemplo é o caso do físico brasileiro Sérgio Mascarenhas, 84, que suspeitou sofrer de Parkinson. Para ter a confirmação do diagnóstico, entretanto, era bem mais complicado que se esperava: foi preciso que acontecesse uma intervenção cirúrgica em seu cérebro, que teve um alto custo e foi de grande risco. Após o ocorrido, ele descobriu que o resultado era negativo, mas resolveu direcionar a sua pesquisa para uma forma de facilitar esse tipo de diagnóstico.

Através de seus estudos, Mascarenhas conseguiu desenvolver um chip que permite registrar informações sobre a deformação óssea por meio da proporcionalidade da pressão dentro do crânio. Com os avanços da pesquisa, a versão mais atual do chip exige apenas a proximidade com o paciente para a coleta das informações. O projeto pode ser levado ao Sistema Único Integrado de Saúde (SUS) e tanto facilitaria o trabalho dos médicos quanto diminuiria o custo das operações.
A modernidade tecnológica também é uma aliada dentro da sala de cirurgia. Através datecnologia do Kinect, os médicos do Hospital Paulistano conseguem organizar o quadro de cirurgias e as informações dos pacientes apenas por gestos. Além disso, os parentes do paciente ficam recebendo novidades através de um painel ligado diretamente à sala em que acontece o procedimento.
Além dos procedimentos cirúrgicos, também há uma variedade de aplicativos que podem ser usados para a saúde diária, como o Medication Manager, que faz o controle dos medicamentos que estão sendo tomados pelo paciente, indicando o horário da medicação. Na Europa, já está sendo testado também o Sanofi-Aventis iBGS-tar, aparelho que, ao ser acoplado ao smartphone, analisa a glicose do sangue